Carência de água
Apesar da estação chuvosa deste ano haver ficado 11,6 % acima da média histórica, o drama da falta de água começa a desenhar novo quadro de sequidão, fome e miséria nos sertões do Nordeste. No Ceará, a carência se caracterizou bem antes do esperado, afetando o fértil Cariri, o semi-árido de Quixadá e o interior ressequido de Nova Russas.
A intensa quadra chuvosa, registrada entre fevereiro e maio deste ano, possibilitou, na avaliação da Funceme, a média de precipitações de 801,4 milímetros, quando o índice histórico é de 718,4 milímetros. Assim, houve a reposição de 81% da capacidade hídrica da rede de açudes públicos, com a particularidade da maior concentração das chuvas em regiões desérticas como os Inhamuns e o Alto Jaguaribe.
As onze bacias hidrográficas do Ceará acumularam 14 bilhões de metros cúbicos, repondo, praticamente, os estoques dos 129 reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão de Recursos Hídricos. Diante desse volume água, é fato inadmissível a sede alastrada entre as populações de áreas típicas do Polígono das Secas. O Estado não encontrou ainda uma solução eficaz para eliminar os 40% evaporados nas águas acumuladas nos açudes em razão do sol causticante. A saída foi a interligação das bacias hidrográficas, fazendo a água circular, projeto bem recebido até pelas agências internacionais de financiamento. Esse grande empreendimento, entretanto, ainda não conseguiu acabar com o problema.
Sem uma solução engenhosa, armazenar água é proporcionar a evaporação sem limites numa área carente de água para a sobrevivência da população e de seu rebanho animal. Concluído o canal de integração do Açude Castanhão com o sistema de abastecimento de água de Fortaleza e seu ramal para o Porto do Pecém, ainda não foram construídas as indispensáveis adutoras para redistribuir, parcialmente, a água abundante com as comunidades desassistidas. Emergencialmente, anuncia-se que o governo investirá R$ 280 mil na perfuração de três poços profundos e na conclusão da adutora de Nova Olinda. Esse reforço aumentaria de 46 metros cúbicos para 70 metros cúbicos por hora a capacidade de adução naquele Município. O sistema em operação vem sendo prejudicado pelo excesso de calcário nos poços.
Em Quixadá, a questão do abastecimento é antiga, requentada, vez em quando, por promessas inconclusas. Sua área urbana é parcialmente atendida pelo Açude Cedro, há décadas sem recuperar sua capacidade de armazenamento. A saída prometida é a construção de nova adutora de 26 quilômetros de extensão, interligando a cidade ao Açude Pedras Brancas. Em Nova Russas, pela carência de água na nascente do Rio Acaraú, o suprimento se dará por intermédio também de três poços profundos, além do aproveitamento dos estoques de pequenos reservatórios particulares. Essas questões pontuais prefiguram um painel mais amplo, grave, inconsistente, demonstrando o diminuto avanço no campo dos recursos hídricos. No meio rural, a calamidade é mais acentuada.
Apesar da estação chuvosa deste ano haver ficado 11,6 % acima da média histórica, o drama da falta de água começa a desenhar novo quadro de sequidão, fome e miséria nos sertões do Nordeste. No Ceará, a carência se caracterizou bem antes do esperado, afetando o fértil Cariri, o semi-árido de Quixadá e o interior ressequido de Nova Russas.
A intensa quadra chuvosa, registrada entre fevereiro e maio deste ano, possibilitou, na avaliação da Funceme, a média de precipitações de 801,4 milímetros, quando o índice histórico é de 718,4 milímetros. Assim, houve a reposição de 81% da capacidade hídrica da rede de açudes públicos, com a particularidade da maior concentração das chuvas em regiões desérticas como os Inhamuns e o Alto Jaguaribe.
As onze bacias hidrográficas do Ceará acumularam 14 bilhões de metros cúbicos, repondo, praticamente, os estoques dos 129 reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão de Recursos Hídricos. Diante desse volume água, é fato inadmissível a sede alastrada entre as populações de áreas típicas do Polígono das Secas. O Estado não encontrou ainda uma solução eficaz para eliminar os 40% evaporados nas águas acumuladas nos açudes em razão do sol causticante. A saída foi a interligação das bacias hidrográficas, fazendo a água circular, projeto bem recebido até pelas agências internacionais de financiamento. Esse grande empreendimento, entretanto, ainda não conseguiu acabar com o problema.
Sem uma solução engenhosa, armazenar água é proporcionar a evaporação sem limites numa área carente de água para a sobrevivência da população e de seu rebanho animal. Concluído o canal de integração do Açude Castanhão com o sistema de abastecimento de água de Fortaleza e seu ramal para o Porto do Pecém, ainda não foram construídas as indispensáveis adutoras para redistribuir, parcialmente, a água abundante com as comunidades desassistidas. Emergencialmente, anuncia-se que o governo investirá R$ 280 mil na perfuração de três poços profundos e na conclusão da adutora de Nova Olinda. Esse reforço aumentaria de 46 metros cúbicos para 70 metros cúbicos por hora a capacidade de adução naquele Município. O sistema em operação vem sendo prejudicado pelo excesso de calcário nos poços.
Em Quixadá, a questão do abastecimento é antiga, requentada, vez em quando, por promessas inconclusas. Sua área urbana é parcialmente atendida pelo Açude Cedro, há décadas sem recuperar sua capacidade de armazenamento. A saída prometida é a construção de nova adutora de 26 quilômetros de extensão, interligando a cidade ao Açude Pedras Brancas. Em Nova Russas, pela carência de água na nascente do Rio Acaraú, o suprimento se dará por intermédio também de três poços profundos, além do aproveitamento dos estoques de pequenos reservatórios particulares. Essas questões pontuais prefiguram um painel mais amplo, grave, inconsistente, demonstrando o diminuto avanço no campo dos recursos hídricos. No meio rural, a calamidade é mais acentuada.
3 comentários:
Lembre meu amigo deputado, que ao pedir em forma de requerimento uma proteção para o contorno do açude Araras,à epoca mal interpretado por jornais de grande circulação,talvez pelo fato de não conheceram a região, deveriam agora noticiar que o pedido além de ter sido compreendido foi de pronto atendido, tornando o local mais protegido, seguro. Informo ainda que o ronda encontra-se fazendo vistorias constantes no local , o que proporciona um alívio para os motorista e usários daquela rodovia.
Ainda sobre o pedido de grade de proteção poderia mosrtrar ´para todos o nº do requerimento como também a resposta de pronto atendimento da solicitação.
Deputado Caucaia está abandonada.
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