segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ipu completa 172 anos de emancipação política




Na data de ontem 26 de agosto de 2012 o município de Ipu no estado do Ceará, região da Ibiapaba, 257 km da capital  completou 172 anos de emancipação política.
O município antes chamado de Vila Nova do Ipu Grande, que foi criado em 1940, desmembrado pela cidade de Guaraciaba do Norte, tem uma Temperatura média: 26°C a 30°C uma área territorial de 630Km², clima predominante semi-árido, limites: norte: Reriutaba e Pires Ferreira, sul: Ipueiras, leste: Hidrolândia; oeste: Guaraciaba do Norte, hidrografia: Rios Acaraú, Jatobá e Inhuçu e riachos do Engenho, Mulungu, S. Félix, Albina, Gamelecia, Sambaíba e Ipuçaba, acesso rodoviário: CE-187 / CE – 032 / CE - 157 suas divisão política-administrativa são os distritos: Abílio Martins, Flores, Várzea do Giló,Recanto e Ingazeira.


Atuais autoridades constituídas
Prefeito: Henrique Sávio Pereira Pontes
Vice prefeito: Dr. Luiz de Gonzaga Timbó Corrêa
Presidente da Câmara: Carmem Lúcia Pinto Martins
Vereadores: Arlete Mauriceia Lima de Carvalho Lima Farias, Antônio Carlos Amarante da Silva, Alberti de Sousa Martins, Antônio Fábio Borges, Ivo Sousa de Oliveira, Maria Efigênia Mesquita Mororó Muniz, Manoel Josino de Freitas Filho e Raimundo Nonato Rodrigues Martins.
Pároco: Padre Raimundo Nonato Timbó de Paiva
Vigário paroquial: Padre Fábio Gomes de Oliveira
Juiz de direito (Titular): Dr. Lúcio Alves Cavalcante
Promotora (Respondendo): Dra. Luciana Costa Girão Pierre.
Juiz de Paz: José Gessy Torquato
Comandante do Destacamento Policial: Sargento Nertan Acioli Oliveira Filho



                                                                                                                                  Bandeira Oficial do município


O município de Ipu é citado no romance de José de Alencar, Iracema, índia nativa que se banhava na bica, também conhecida como "a virgem dos lábios de mel". Inicialmente o povoado nasceu dentro das terras dadas em Sesmarias pelo estado português a alguns colonos radicados em Pernambuco. Ligada às terras da Matriz de São Gonçalo da Serra dos Côcos (hoje em Ipueiras) e à sede da primeira Vila (Guaraciaba do Norte), a povoação fora construída em cima de um velho cemitério indígena. A sua praça central (chamada por seus habitantes de "Praça da Igrejinha") está localizada neste "útero inicial" em que aquela sociedade veio a nascer ainda no século XVII. A região entrou em disputa entre padres Jesuítas e colonos; até que, após a expulsão dos jesuítas do Brasil pelo Marquês de Pombal, as terras e os infelizes indígenas que nela habitavam ficaram entregues aos "cuidados" dos colonos brancos. Reduzidos a escravos (ou semi-escravos), os indígenas foram incorporados àquela sociedade colonial na condição precária de "cabras" agregados às terras que um dia foram deles. Apenas em 1840/41 a Vila Nova do Ipu Grande fora transformada em sede da Vila. Em 1885 a Vila é elevada à condição de cidade; em 1894, com a instalação da Estrada de Ferro de Sobral, a cidade passou a crescer e urbanizar-se lentamente. A economia comerciária, promovida pela ferrovia, possibilitou à classe comerciária local adquirir capitais gerados do trabalho e do comércio algodoeiro. A cidade crescia e com isso aumentavam os problemas. As elites conheceram um crescimento significativo, para depois mergulharem numa estagnação econômica acarretada pela desativação da ferrovia e do comércio a ela ligado. Nos anos 40 do século XX, a cidade mergulha num processo de decadência até culminar com o completo desmonte da ferrovia nos anos 50, 60 e 70 do século passado. Decadente, a cidade transforma-se num verdadeiro "curral-eleitoral" para a oligarquia local; momento em que a prefeitura da cidade transforma-se na maior empregadora do município. fonte: Winkipédia

Fonte: Rádio Regional de Ipu

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