quarta-feira, 20 de março de 2013

Ceará: 27 municípios enfrentam problema de abastecimento d' água

 Outros 11 municípios podem entrar em estado de alerta nos próximos dias, informa relatório da Cogerh.

 

 


 


 A falta de chuvas já está prejudicando a vida também nas sedes das cidades do Interior. Vinte e sete delas estão sofrendo com problemas no abastecimento convencional, aquela distribuição feita através da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) ou por Serviços Autônomos de Água e Esgoto (Saae), devido à falta d’água em mananciais próximos. Neste caso, estão Beberibe, Irauçuba, Itapajé, Tauá e Trairi - municípios de diferentes regiões do Estado.

Algumas cidades enfrentam racionamento em momentos do dia, como Pacoti e Quiterianópolis. O relatório foi divulgado pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) após reunião realizada entre Cagece, Cogerh e a Superintendência de Obras Hidráulicas (Sohidra).

Os problemas acontecem porque os reservatórios dessas cidades estão no volume morto, quando não é mais possível aproveitar a água do açude, ou em volume considerado crítico, isto é, abaixo de 10% de sua capacidade total. Das 139 represas monitoradas pela Cogerh no Estado, 24 açudes estão nesse patamar crítico; outros 75, com menos de 30% de volume. O açude Jerimum, em Irauçuba, por exemplo, está com 6,65% de volume, enquanto o reservatório Baixio, em Pereiro, tem apenas 2,02% de sua capacidade hídrica total.

Além desses municípios, outros 11, como Itapipoca, Martinópole e Nova Russas, podem entrar em alerta daqui a alguns dias, caso as chuvas não gerem recargas d’água para seus açudes. O relatório da Cogerh resume ainda algumas ações tanto emergenciais quanto definitivas que são projetadas pelos órgãos a serem realizadas. Em muitos casos, as iniciativas emergenciais envolvem intensificação do número de carros-pipa e perfuração de poços, como é o caso de Itapajé e Pacoti. Alguns açudes particulares também deverão ser utilizados.

Já as medidas definitivas passam por construção ou recuperação de adutoras vindas de açudes próximos. Muitos dos recursos que serão usados ainda não estão garantidos e dependem de aprovação no Ministério da Integração. Ainda não há previsão para conclusão das obras. De acordo com a Cogerh, a Região Metropolitana não correria risco de sofrer racionamento.





Fonte: O Povo 
 

 


 

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