terça-feira, 28 de janeiro de 2014



 SURTO DE SARAMPO NO CEARÁ: CONFIRMADO DOENÇA APÓS 15 ANOS



Confirmado 10 casos depois de 15 anos sem a doença, o posto de saúde Paulo Marcelo, no Centro de Fortaleza, recebeu centenas de pais e crianças para receber a vacina tríplice viral, que imuniza contra sarampo, rubéola e caxumba. O posto funcionou neste sábado (25) e domingo (26) após a confirmação de novos casos da doença.


A Prefeitura de Fortaleza tem expectativa de vacinar 160 mil crianças da Região Metropolitana, que inclui 15 cidades. Em todo o estado, devem ser vacinadas 240 mil crianças durante durante a Campanha de Vacinação que se iniciou nesta segunda-feira (27) e vai até sábado (1º) . (www.g1.globo.com).



Os deputados da Assembleia Legislativa do Ceará consideram importante a imunização contra sarampo disponível nos postos de saúde de Fortaleza. A Secretaria da Saúde, além de alertar os profissionais que trabalham em hospitais, Unidades de Pronto Atendimento, clínicas e postos de saúde sobre a importância do diagnóstico rápido da doença e de orientar sobre a conduta diante de casos suspeitos, observa ainda, em nota, que a população deve também ficar atenta aos sintomas e sinais do sarampo, que são: aparecimento de manchas vermelhas no corpo, febre, acompanhada de tosse ou de coriza, e conjuntivite. Diante desses sintomas, a orientação é procurar uma unidade de saúde.  




Fortaleza iniciou campanha contra o sarampo nesta segunda-feira (27) (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução).

 

Prevenção

A principal forma de prevenção é a vacinação, por meio da tríplice viral disponível nos postos de saúde durante todo o ano. “Se a pessoa não sabe se tomou a vacina tríplice viral, se não sabe se teve sarampo na infância e não tem nenhum comprovante de vacina, deve procurar um posto de saúde para se vacinar”, alerta Renata Dias, assessora técnica de Imunização da Secretaria de Saúde do Município (SMS).

 Vacina

A vacina é eficaz em cerca de 97% dos casos. Deve ser aplicada em duas doses a partir do nono mês de vida da criança. Exceção feita às mulheres grávidas e aos indivíduos imunodeprimidos, adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença na infância também devem tomar a vacina.


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